sexta-feira, 5 de março de 2010

Flores como se fosse primavera


Há dias tenho me detido a olhar, de modo mais atento, as flores. Aliás, as roseiras se tornaram, não por acaso, minhas preferidas.

Coisa de dois anos atrás, tenho tido evidências de que as rosas esbanjam mesmo é uma beleza irretocável... não só pela imagem exuberante que emitem aos olhos do olhador, mas pelo tímido perfume disfarçado entre as pétalas. Outras mais atrevidas ou despachadas mandam pro ar um perfume de deusas oníricas.

Em janeiro de 2010 tive a oportunidade de ir ao Fórum Social Mundial realizado, em parte, em Sapiranga (RS). Que maravilha descobrir a Cidade das Rosas! Lá, até o canal de esgoto é decorado (e não achei adjetivo melhor para elogiar!) com a flor vaidosa de O pequeno príncipe – e, nas mais variadas cores.

Foto: Adriane Lorenzon

Você pedala na ciclovia ao lado, com uma sensação de que está no jardim de casa. Tudo bem que não senti nenhum cheiro vindo do riozinho de dejetos. Aliás, nem havia sólidos, era uma água limpa, quase limpa. Mas vá lá, que a paisagem e até o ânimo melhoram ao se deparar com um espetáculo simples criado, provavelmente, por algum secretário municipal, prefeito ou morador que um dia ousou sonhar com uma cidade iluminada por rosas.





Foto: Adriane Lorenzon

As flores fazem qualquer caminho parecer menos fatigante. Uma trilha colorida com uma paleta diversa beirando o arco-íris se destaca num dos lugares mais nobres do ser: o timo, que fica pertinho do coração. Mas isso é papo para outro post.

Foto: Adriane Lorenzon

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