quinta-feira, 18 de julho de 2013

Dia do homem

Gianecchini: eu cuidava direitinho (Foto: autoria desconhecida)

Quinze de julho é o Dia Nacional do Homem. A ideia principal, desde os anos 1990, não tratou de garantir direitos a homens oprimidos, como é o caso das motivações da data da mulher. O que pegou por aqui foi a necessidade de advertir indivíduos Y e toda a sociedade sobre a importância de tratar da saúde do homem: dos meninos, rapazes, homens-feitos, até dos vovozinhos. Aliás, todo ser humano merece o cuidado à vida.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer, o tumor de próstata é uma das causas mais frequentes de mortes entre os homens. A propósito, quantos homens você conhece que são pró-ativos e vão ao médico? Com uma perspectiva de vida menor, o homem é acometido, com maior incidência, por infartos do miocárdio e acidentes vasculares cerebrais. Além disso, as mortes por crimes agravam as baixas masculinas.

Nossos amados homens, entendedores de que sempre detiveram uma espécie de invencibilidade gravada em seus corações e mentes, confundiram-se ao longo da História. Esqueceram-se que eram frágeis e que seus corpos, tão perecíveis quanto quaisquer outros, poderiam adoecer. Assim, organizações ligadas à saúde abraçaram a causa de ajudá-los a perceberem sua porção de falibilidade. E não doeu quase nada.

Seguindo para o lado do bom humor, conte-me se você já viu um homem resfriado. Ou com um simples e rápido mal-estar. A cena é, no mais das vezes, patética, trágica, cômica. Homens adoentados viram indefesos guris porque, talvez, vislumbrem uma rara oportunidade de deixar as emoções e a humildade aflorarem. Então podem aceitar auxílio, proteção, socorro, caldinhos e cuidados. E quem não gosta?

Nesse sentido, o dia em homenagem aos homens serve para buscarmos alcançar uma vida digna para todos, homens e mulheres, independentemente das características que nos personalizem. Pensemos que as datas comemorativas são usadas, geralmente, para lembrar a população que um determinado público carece de atenção, em algum aspecto. Chegaremos ao dia que não teremos o dia da mulher e o dia do homem, mas o dia do ser humano – enfatizando a nossa condição comum, a nossa humanidade. (Adriane Lorenzon)

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