Gianecchini: eu cuidava direitinho (Foto: autoria desconhecida)
Quinze de julho é o Dia Nacional do Homem. A ideia principal,
desde os anos 1990, não tratou de garantir direitos a homens oprimidos, como é
o caso das motivações da data da mulher. O que pegou por aqui foi a necessidade
de advertir indivíduos Y e toda a sociedade sobre a importância de tratar da
saúde do homem: dos meninos, rapazes, homens-feitos, até dos vovozinhos. Aliás,
todo ser humano merece o cuidado à vida.
Segundo
o Instituto Nacional do Câncer, o tumor de próstata é uma das causas mais
frequentes de mortes entre os homens. A propósito, quantos homens você conhece
que são pró-ativos e vão ao médico? Com uma perspectiva de vida menor, o homem
é acometido, com maior incidência, por infartos do miocárdio e acidentes
vasculares cerebrais. Além disso, as mortes por crimes agravam as baixas
masculinas.
Nossos amados homens, entendedores de que sempre detiveram
uma espécie de invencibilidade gravada em seus corações e mentes, confundiram-se
ao longo da História. Esqueceram-se que eram frágeis e que seus corpos, tão perecíveis
quanto quaisquer outros, poderiam adoecer. Assim, organizações ligadas à saúde
abraçaram a causa de ajudá-los a perceberem sua porção de falibilidade. E não
doeu quase nada.
Seguindo para o lado do bom humor, conte-me se você já viu
um homem resfriado. Ou com um simples e rápido mal-estar. A cena é, no mais das
vezes, patética, trágica, cômica. Homens adoentados viram indefesos guris
porque, talvez, vislumbrem uma rara oportunidade de deixar as emoções e a
humildade aflorarem. Então podem aceitar auxílio, proteção, socorro, caldinhos
e cuidados. E quem não gosta?
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