Bolsonaro agride toda a sociedade com cartaz chulo (Foto: Pedro Ladeira)
Impossível acreditar que a boçalidade possa um dia ser exaltada,
replicada, imitada. O dicionário Houaiss apresenta boçal como indivíduo
ignorante, rude, tosco; falto de cultura, sensibilidade, sentimentos humanos;
besta, estúpido, tapado. O significados.com.br explica que esse tipo demonstra pouca
inteligência, educação e delicadeza em suas ações. Será que essa fixação por
não usar aquilo que nos diferencia dos animais vai pegar? Já pegou? Observe.
Bolsonaro. Militar e deputado federal desde 1991. Ao ser perguntado
pela cantora Preta Gil sobre como reagiria se um filho dele se apaixonasse por
uma mulher negra, respondeu: “Eu não corro esse risco porque meus filhos foram
muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu”. Quem
ou o que ele estaria representando? Um dia, lendo O inferno de Dante, conheci a palavra pusilânime; agora, entendi um
de seus viéses.
Feliciano. Pastor, empresário da fé, fundador da Catedral do
Avivamento – a igreja que entende você, e deputado federal. Na Câmara dos
Deputados preside reuniões para defender grupos sociais que estejam em situação
de abuso ou desrespeito aos direitos humanos. Em 2011, chamou os negros de
“descendentes amaldiçoados de Noé”; em 2012, que a aids é o “câncer gay”. Até
quando terá permissão para o desrespeito e a indecência?
Malafaia. E esse empresário da fé, fundador da Vitória em
Cristo? Ôpa! Se pastor de igreja dita cristã, temos um equívoco. Não se pode
servir a Deus e a Mamon, diz a Bíblia que ele mesmo prega – embora apontado
pela revista Forbes como o terceiro pastor mais rico do Brasil. Das
barbaridades que falou, na inauguração de um templo em Araruama (RJ) bradou: “Quem não der oferta, tudo
bem. Mas não sairá daqui abençoado”. Ah, é, haveria muitos falsos profetas...
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