Queijo e pamonha de Minas Gerais (Foto: autoria desconhecida)
Minas Gerais quase vira o quintal da minha casa pelas vezes
que viajo ao estado das inúmeras montanhas e da melhor gastronomia do mundo. Bairrismos
à parte, trata-se de um argumento que poucos ousam discordar. Ao chegar pela MG
424, do aeroporto de Confins rumo a Belo Horizonte, está lá uma placa gigante anunciando
a comida local para ninguém duvidar.
Um dos pratos mais famosos, também preparado em Goiás e São
Paulo, é o feijão-tropeiro. O nome é em homenagem aos homens que carregavam
mulas e cavalos do Sul ao Sudeste do Brasil, já no período colonial. Nos
acampamentos, comiam esse mexido de feijão marrom, linguiça, ovos, farinha de
mandioca, torresmo, temperos e, claro, gotinhas de pimenta. Sempre que degusto
um autêntico, é como se fosse pela primeira vez – uma descoberta e tanto!
Fazer pamonha dá trabalho; fácil é comer. Além de descascar
várias espigas de milho, é preciso ralar, cozinhar, e a parte mais complexa:
colocar a mistura nos pacotinhos feitos da palha. Aguinaldo das Pamonhas, em
Patos de Minas, começou um negócio pequenininho e foi aumentando o espaço com
um novo barracão para receber as centenas de frequentadores que comem suas
pamonhas. Em Patos, degustei também a inédita torta de milho verde.
Numa estrada próxima de Belo Horizonte, vi um outdoor de uma lanchonete. A propaganda
oferecia pastel de angu. Fiquei curiosa, mas ainda não provei. É a delícia que
Itabirito se orgulha de preparar como ninguém. Deve ser ma-ra-vi-lho-so! Falando
em milho, na BR 262, O Milhão serve um curau divino, conhecido por mingau de
milho. E o sanduíche de pão de queijo gigante recheado com linguiça? A
propósito, cuidado para não deslocar a mandíbula!
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