Ator Cauã Reymond na campanha FORA FELICIANO
(foto: autoria desconhecida)
... Então, vamos à aula – ainda que pretensiosa essa
professora. A Comissão de Direitos Humanos e Minorias – CDHM –, da Câmara dos
Deputados, nasceu em 1995, dez anos depois de iniciado o processo de
redemocratização do país. A CDHM constituiu-se como uma referência no
agendamento de temas ligados à promoção, defesa ou mesmo à educação para os
direitos humanos de uma sociedade sedenta por respeito.
A CDHM é uma das 18 comissões permanentes da Casa de todos
os brasileiros. Além de contribuir para a afirmação dos direitos humanos, um de
seus objetivos é debater com a sociedade temas de sua alçada, apresentando
dados, estudos, informações. Ela existe para que os
direitos humanos sejam compreendidos de forma plena. Isso quer dizer que os
direitos humanos são universais, indivisíveis e interdependentes.
Segundo o
camara.gov.br, a CDHM recebe, anualmente, cerca de 320 denúncias de violações
dos direitos humanos. Em seu histórico, há mais registros de abusos de
direitos de presos, violência policial e no campo. Contudo, nos últimos anos
aumentou o número de denúncias de crimes contra grupos vulneráveis como afrodescendentes,
indígenas, homossexuais. Daí a importância do M de Minorias no nome da
comissão.
Nesse
sentido, por que tanto furdunço com o presidente da CDHM? Com a ampliação das
democracias e, em consequência, dos direitos humanos, aprimorou-se também o
entendimento de respeito numa sociedade plural. Feliciano nos agride como deve estar
acostumado. No parlamento, porém, errou o pulo. Prova de que o ser humano não
se despe, na função social que ocupa, do que revela seu caráter, suas virtudes...
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