Papa Francisco (foto: autoria desconhecida)
Simplicidade. Declarou (e mostrou) que usa um carro simples,
aqui ou acolá, “do tipo que qualquer um pode ter”. E foi apertando o calo:
“Penso que temos de dar testemunho de certa simplicidade – eu diria inclusive
de pobreza”. Ora, o que são os templos católicos? Casebres? E a Cúria sendo
alvo de escândalos como as acusações de lavagem de dinheiro, que parece? Assunto
indigesto, ou é impressão minha?
Coletividade. A opção em viver na residência Santa Marta em
vez do apartamento papal, foi, segundo Francisco, por “razões psiquiátricas”,
disse bem-humorado. “Preciso do contato com as pessoas.” Viver em Santa Marta
significa “não ter que estar sofrendo essa solidão que não me faz bem”. E
explicou: “Não posso viver só, não posso viver fechado”. Aqui, bem no fundo, até
a clausura da Igreja está sendo questionada...
Humildade. “Não tenho medo. Sei que ninguém morre na
véspera. Quando for a minha vez, o que Deus permitir, assim será.” Ao conhecer
o papamóvel cercado de vidros que seria usado no Brasil, perguntou-se: “Se você
vai estar com alguém a quem ama, (...) você vai fazer essa visita dentro de uma
caixa de vidro”? Isto é, “ou tudo ou nada”, afirmou categórico. “Ou se faz a
viagem como deve ser feita, com comunicação humana, ou não se faz.” E
completou: “Vim visitar gente e quero tratá-la como gente”.
Proximidade. “Porque a Igreja é mãe, e nem você nem eu
conhecemos uma mãe por correspondência. A mãe dá carinho, toca, beija, ama.” O
que é isso senão um chamamento para padres, bispos, leigos estarem mais
próximos das pessoas, sendo amorosos e dando exemplos de devotamento, inclusão,
RESPEITO, não julgamento e carinho ao mundo – INCONDICIONALMENTE, assim como
ensinou o modelo maior de amor: Jesus Cristo? Para mim, algumas coisas são tão
óbvias, mas tão óbvias... E para você? (Adriane Lorenzon)
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