(Arte: autoria desconhecida)
Cedinho quando levanto, adoro tomar água natural para
despertar o intestino, dar uma mexidinha de leve no estômago, dizer olá para as
células. Comecei a fazer isso há uns 15 anos e algo mudou em mim. Na mesma
época, passei a comer mamão, cereais e iogurte natural como desjejum. Uma
maravilha gerando outra maravilha. É que o intestino trabalha como um operário dedicado
e pontual. E está comprovado: tomar água em jejum faz um bem danado, ajuda até
a desintoxicar o corpo.
Diariamente, depois do líquido bendito, o intestino dá sinal
de querer começar a atividade que lhe é peculiar. Sem desespero, ele não vai
trabalhar fora de hora e evita-se o aperto de precisar, às pressas, de um vaso.
Sim, porque em desordem, o bichinho acaba sendo autônomo e comparece quando
quiser. Entretanto, é preciso disciplina e vontade – educar o paladar, achar o
novo cardápio saboroso e conhecer os alimentos que se harmonizam com o
organismo. Por exemplo, na primeira refeição do dia, você prefere frutas doces
ou ácidas? Ainda não sabe? Nem come frutas?
Há minúcias que a gente não para para observar com atenção. Na
hora da higiene bucal, aprecio molhar a escova para o creme deslizar facilmente
pelos dentes. Se você coloca direto na boca a formação de espuma fica
prejudicada, dando um desânimo na escovação – haja saliva para auxiliar no
processo. Ah, e nas manhãs do inverno gaúcho, gosto de lavar o rosto com a água
gelada da torneira. Parece loucura, mas experimente antes de criticar. A pele
fica lisinha, lisinha. É uma sensação muito agradável.
Assim, o dia começa com novo esplendor e a promessa de que
vai ser melhor ainda. Você vai ao trabalho e encontra o trânsito engarrafado. Antes
de pensar em xingamentos, surge na fileira de carros ao lado um “deus grego” –
está certo, se preferir, uma “deusa grega”. Imediatamente tudo fica iluminado.
O sorriso vindo do outro carro serve de inspiração para o dia ser mais, mais.
Que delícia é o trânsito – em outros momentos você teria querido explodir.
Agora, só a eternidade interessa. Então, a fila anda, o sinal abre e você engata
a primeira – é o jeito.
Ser ajudado pelos amigos é algo também sem preço estimado. Nunca
vou me esquecer da sopa da Bete. Certa feita, comentei que estava gripada. Sensível
a essas situações, Betinha foi logo se oferecendo para levar um caldinho quente
para mim. Quando falei que não queria atrapalhar, ouvi: “Que é isso Drizinha,
eu chego aí num instante, é só o tempo de os legumes cozinharem, pois o frango
já está desfiado”. No dia seguinte, estava melhor. Caldo temperado com carinho cura
rapidamente qualquer indisposição.
Falando em comida... E quando você é convidado para degustar
uma iguaria que você adora e o anfitrião sabe realmente prepará-la? Afinal,
você é especialista naqueles ingredientes e tem o paladar apurado... Ou quando
você se permite provar um novo prato e descobre surpreso que ele é muito mais gostoso
do que imaginou? É demais! Sensações indescritíveis que só aparecem na boca de
quem ousa conhecer o desconhecido. Você é assim ou torce o nariz mesmo sem se
dar ao luxo de desbravar sabores estrangeiros?
Ô, Dri, que carinho o seu em lembrar dessas coisinhas que vamos fazendo por amor. E obrigada por sua contribuição. Vou adotar o esquema da água e do iogurte pela manhã, como dejejum.
ResponderExcluirBeijos!!!
Betinha
Betinha, obrigada sempre pelo carinho!
ResponderExcluirBjos
Drizoldina